Na noite de 3 de novembro de 2025, o Portland Trail Blazers perdeu por 123-115 para o Los Angeles Lakers no Moda Center, em Portland, mesmo sem enfrentar os três jogadores mais importantes do time visitante. O jogo, disputado às 19h (horário do Pacífico), foi um revés doloroso para os Blazers, que entravam com um recorde de 4-2 sob o comando interino de Tiago Splitter, após a prisão do técnico Chauncey Billups. Mas o que deveria ter sido uma vitória fácil virou um alerta: os Lakers, sem LeBron James, Luka Dončić e Austin Reaves, jogaram com fome, precisão e intensidade — e venceram.
Um time enfraquecido, mas com coração
Os Lakers chegaram a Portland com uma lista de ausências impressionante. LeBron James, aos 40 anos, continua fora por causa de ciática direita — e não jogou nem um minuto na temporada 2025-2026. Luka Dončić, de 26, estava em descanso programado após retornar de três jogos perdidos por entorse no dedo e contusão na perna esquerda. Austin Reaves, também 26, foi afetado por uma nova dor na virilha, provavelmente por excesso de minutos nos últimos jogos. Além deles, Gabe Vincent (tornozelo) e Adou Thiero (joelho) também ficaram de fora, enquanto Deandre Ayton e Maxi Kleber entraram como duvidosos após dores nas costas e abdômen. Mesmo assim, o time de Los Angeles não desistiu. Foi o jovem Nick Smith Jr., de 20 anos, quem virou o jogo: acertou três pontos decisivos nos últimos três minutos, incluindo um que colocou os Lakers à frente por nove pontos — e outro, minutos depois, que selou a vitória.Os Blazers tiveram chance — mas falharam na cabeça
Damian Lillard, de 35 anos, fez 33 pontos, sendo 13 no quarto período, e Shaedon Sharpe, de 22, adicionou 23. Jerami Grant, no banco, somou 18. A equipe tinha tudo para vencer: liderança, talento e o fator casa. Mas o que faltou foi foco. Anfernee Simons, de 25, errou 7 de 11 arremessos — e 8 de 11 de três pontos. Deni Avdija, de 24, também falhou: 3 de 11 no arremesso de três. “Eu tinha medo disso antes do jogo”, disse Splitter na coletiva. “Quando duas estrelas não jogam, os outros entram com fome. Eles querem provar que merecem estar lá. E nós? Ficamos passivos.”Splitter ainda apontou para a lentidão defensiva: “Tínhamos cinco, seis segundos para atacar, e eles já tinham outra posse. Eles tinham duas chances enquanto nós tínhamos uma. Isso não pode acontecer.” O técnico, que havia levado os Blazers a quatro vitórias seguidas após a saída de Billups, agora enfrenta um dilema: como manter a motivação quando o time parece achar que vencerá por “poder de nome”?
Uma vitória que não se esquece — e um erro que custa caro
O YouTube da NBA destacou: “Você não vai lembrar desse jogo de novembro, sem LeBron, sem Luka, sem Reaves. Mas vai lembrar se perder. Porque essas vitórias importam.” E isso é exatamente o que os Blazers não entenderam. Na semana anterior, eles haviam vencido os Lakers por 122-108 — e talvez tenham acreditado que a vantagem era automática. Mas o basquete não funciona assim. Quando o time adversário está desfalcado, a pressão aumenta. É nesses jogos que se define quem é candidato a playoffs e quem só está de passagem.Os Blazers estão em uma briga feroz pela oitava vaga no Oeste. Eles não têm margem para erros. Perder para um Lakers sem seus três principais jogadores, mesmo que o adversário tenha feito uma noite perfeita de arremessos, é um sinal vermelho. O treinador de Los Angeles, Splitter, não é mais um técnico de Portland — mas ele ainda conhece bem o estilo do time. E ele viu exatamente o que faltou: “Eles só jogaram melhor. Acertaram nos lugares certos. Nós não.”
O que vem a seguir?
Nos próximos dias, os Blazers enfrentam o Sacramento Kings e o Utah Jazz — ambos times que também brigam por uma vaga nos playoffs. A pressão aumenta. Splitter terá que reorganizar a defesa, exigir mais concentração e, talvez, dar mais minutos a jogadores como Scoot Henderson, que ainda não retornou de lesão. Já os Lakers, mesmo com a lista de lesionados, provaram que têm profundidade. Smith Jr. pode se tornar uma peça-chave na ausência de Dončić. E se Ayton e Kleber voltarem em boa forma, o time pode se transformar em um time perigoso mesmo sem seus astros.Por que isso importa para os fãs?
Porque o basquete não é só sobre estrelas. É sobre mentalidade. É sobre quem se levanta quando o jogo parece fácil. Os Blazers tinham a chance de mostrar que são um time de verdade — e escolheram dormir. Isso não é só sobre uma derrota. É sobre identidade.Frequently Asked Questions
Por que a derrota foi tão preocupante para os Trail Blazers?
Porque os Lakers estavam sem seus três principais jogadores — LeBron James, Luka Dončić e Austin Reaves — e ainda assim venceram por 8 pontos. Para um time que luta por uma vaga nos playoffs, perder contra um adversário enfraquecido é um sinal de fragilidade mental. Esses jogos são os que definem o caráter de uma equipe.
Qual foi o papel de Nick Smith Jr. na vitória dos Lakers?
Nick Smith Jr., de 20 anos, assumiu o comando ofensivo na ausência das estrelas. Ele acertou três pontos decisivos nos últimos três minutos, incluindo um que colocou os Lakers à frente por nove pontos. Seu desempenho foi crucial para manter o ritmo ofensivo e evitar que os Blazers se recuperassem no quarto período.
Como as lesões afetaram o desempenho dos Lakers?
As ausências de James, Dončić e Reaves reduziram a experiência e a criação de jogadas, mas também liberaram minutos para jovens como Smith Jr. e outros reservas. Isso criou uma pressão positiva: os jogadores que não costumam brilhar tiveram que assumir responsabilidade — e fizeram isso com eficiência, especialmente nos arremessos de três pontos.
O que Tiago Splitter disse sobre o desempenho da equipe?
Splitter admitiu que a equipe foi “passiva” e “lenta na defesa”, com falhas de concentração que permitiram aos Lakers ter duas oportunidades de ataque enquanto os Blazers tinham apenas uma. Ele destacou que os Lakers “jogaram melhor” e aproveitaram melhor os espaços, algo que ele teme que volte a acontecer se o time não melhorar a mentalidade.
Qual é a situação atual de Chauncey Billups?
Chauncey Billups foi afastado temporariamente após sua prisão em outubro de 2025 por envolvimento em um caso de fraude financeira relacionado a contratos de jogadores. Ele ainda não foi condenado, mas permanece afastado do cargo de técnico dos Blazers enquanto a investigação continua. Tiago Splitter segue como técnico interino, sem previsão de retorno de Billups.
Os Blazers ainda têm chance de entrar nos playoffs?
Ainda têm — mas a margem é pequena. Com oito jogos em 15 dias e vitórias contra times fracos sendo essenciais, perder para um Lakers sem seus astros é um golpe. Eles precisam vencer pelo menos 70% dos jogos restantes contra rivais diretos. A mentalidade agora é o maior problema — mais do que a habilidade técnica.
Gustavo Junior
novembro 5, 2025 AT 02:38Isso aqui é um desastre moral, sério... O Blazers tinha tudo para ganhar, e perdeu pra um time sem LeBron, sem Luka, sem Reaves... Eles nem precisavam jogar, só aparecer e ganhar por W... Mas não, eles ficaram aí, sonhando acordados, como se o basquete fosse um jogo de tabuleiro onde o nome no uniforme decide tudo. Isso é vergonha. Isso é falta de caráter. Isso é o que acontece quando você tem estrelas mas não tem alma...
Henrique Seganfredo
novembro 6, 2025 AT 12:16Claro. Um time sem astros vence. E o Blazers, com toda a sua ‘elite’, cai. Isso prova que o basquete moderno é um circo. O nome não importa. A mentalidade sim. E os Blazers não têm nenhuma.
Marcus Souza
novembro 7, 2025 AT 09:38o nick smith jr foi o heroi da noite hein? 20 anos e botou 3 tres pontos no fim... isso que e basquete verdadeiro... o trail blazers tava com tudo mas nao quis jogar... o que falta e coracao nao talento...
Willian de Andrade
novembro 8, 2025 AT 10:35mano eu vi o jogo e fiquei tipo... isso é real? os blazers tava com 8 pontos de vantagem no 3q e deu um apagão total... o smith jr foi o cara que botou o time pra cima... e o splitter tá certo, eles só ficaram aí esperando o jogo cair no colo deles...
Francini Rodríguez Hernández
novembro 10, 2025 AT 10:07QUE VERGONHA PRA PORTLAND!! ISSO É O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACHA QUE VAI GANHAR SÓ PORQUE TEM DAMIAN LILLARD NO TIME... ELES TINHAM QUE SER MAIS PROFISSIONAIS, NÃO É SÓ TIRAR FOTO COM O JERAMI GRANT E PENSAR QUE É SUFICIENTE!!!
Sayure D. Santos
novembro 10, 2025 AT 22:08Essa derrota não é sobre lesões ou estrelas. É sobre a diferença entre quem busca vencer e quem espera que o adversário erre. Os Lakers entraram com fome. Os Blazers entraram com expectativa. E expectativa não vence jogos.
Leandro Moreira
novembro 12, 2025 AT 20:27Splitter é um gênio. Ele já sabia que isso ia acontecer. Ele viu o time dormindo no banco e ainda assim foi o primeiro a falar. Enquanto os outros só reclamam, ele aponta o dedo. Isso é liderança. Isso é coragem. E os Blazers? Têm medo de olhar no espelho.
Geovana M.
novembro 14, 2025 AT 06:50Então o Luka tá de folga, o LeBron tá com ciática, o Reaves tá com dor na virilha... e ainda assim venceram? O que os Blazers fizeram? Tomaram um café e esperaram o jogo acabar? Essa derrota é mais feia que o uniforme deles.
Carlos Gomes
novembro 15, 2025 AT 04:04Essa vitória dos Lakers é um case de estudo em gestão de equipe. Sem os astros, os jogadores de profundidade tiveram que assumir responsabilidade. Smith Jr. não foi sorte, foi pressão transformada em propósito. Já os Blazers? Tiveram oportunidade, mas falharam na execução mental. A defesa foi lenta, os arremessos foram ruins, e a liderança, inexistente. Isso não é azar. É falha sistêmica.
MAYARA GERMANA
novembro 15, 2025 AT 07:19Claro, claro... o Lakers venceu sem os três melhores jogadores. E o que isso prova? Que o basquete é um jogo de crianças que acham que são estrelas. O Splitter tá aí, no lugar errado, tentando ensinar disciplina a um time que só entende quando alguém bota o pé na bunda. E o Lillard? 33 pontos? E daí? Isso não salva o time que joga como se tivesse no jogo da vovó. Eles merecem cair pra segunda divisão. Sério. Essa derrota é o fim da linha.
Flávia Leão
novembro 16, 2025 AT 00:14É interessante como o esporte reflete a sociedade. Nós vivemos em um mundo onde o nome vale mais que a ação. Os Blazers são o símbolo disso. Eles têm o nome, mas não têm o espírito. Os Lakers, sem os nomes, encontraram a alma. É uma metáfora: o verdadeiro poder não está no que você tem, mas no que você faz com o que sobrou.
Cristiane L
novembro 17, 2025 AT 13:59Alguém pode explicar por que o Splitter tá comentando como técnico dos Lakers agora? Ele é o técnico interino dos Blazers, não dos Lakers... isso tá confuso. Será que ele tá dividido entre lealdade e realidade? Porque ele tá falando como se fosse um dos caras de lá...