Quando José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, conhecido como Boni postou um vídeo no Instagram na segunda‑feira (6 de outubro de 2025), ele não só promoveu a estreia do The Voice BrasilSão Paulo no SBT, como também soltou a bomba: seu filho, José Oliveira, mais conhecido como Boninho, está preparando um novo reality show "tipo Big Brother" para a Record TV.
Contexto da carreira de Boninho
Boninho, que chegou à Globo em 2011 e acabou comandando o núcleo de reality shows da emissora, foi o grande responsável pelo sucesso estrondoso do Big Brother Brasil entre 2016 e 2024. Em 2024 ele decidiu deixar a Globo, dando lugar ao então diretor Rodrigo Dourado. A saída gerou especulação: para onde iria a mente criativa que transformou o confinamento em febre nacional?
Logo depois, Boninho assinou contrato como showrunner com a Disney, visando produção de reality shows tanto para TV aberta quanto para plataformas de streaming. O primeiro fruto dessa parceria foi o The Voice Brasil no SBT, estreado às 22h30 da mesma noite do anúncio de Boni.
Detalhes do novo reality da Record
Segundo o próprio Boninho, que falou em entrevista coletiva a jornalistas de entretenimento, o programa está em fase avançada de desenvolvimento. "Já estou conversando sobre como vamos fazer um reality de confinamento, mas vai ser bem diferente do que a gente conhece", afirmou ele, sem revelar ainda o nome oficial.
O formato, segundo fontes próximas ao projeto, seguirá a lógica de Big Brother Brasil: um grupo de participantes trancado em uma casa, câmeras 24 h, provas de resistência e votação popular. No entanto, há três inovações que prometem mudar o jogo:
- Interatividade em tempo real: o público poderá influenciar provas ao vivo via aplicativo da Record.
- Participantes com perfis de rede pré‑definidos, criados por uma inteligência artificial da Disney.
- Uma “casa móvel”, que sai da Record Studios em São Paulo para diferentes cidades brasileiras a cada 30 dias.
A estreia está projetada para 2026, com negociação de horário ainda em aberto. A expectativa é que o reality ocupe o fim de semana nas 21h, concorrendo diretamente com a estrelinha da Globo, o BBB da próxima temporada.
Reações e expectativas do mercado
Analistas de mídia apontam que a entrada de Boninho na Record pode sacudir o atual equilíbrio de poder na TV aberta. "A Globo tem dominado o segmento de reality há mais de duas décadas; a Record, ao trazer Boninho, está jogando pesado", comenta Mariana Lopes, analista da consultoria Mediapro.
Por outro lado, o ex‑diretor de conteúdo do SBT, André Silva, ressaltou que a parceria com a Disney pode abrir portas para exportação do formato para outros países da América Latina.
Um ponto curioso que Boni trouxe à tona no vídeo foi a comparação da "buzina" de Abelardo Barbosa, o eterno Chacrinha, com a virada das cadeiras dos técnicos no The Voice Brasil. A alusão, embora bem humorada, sinaliza que o público ainda sente a nostalgia dos clássicos da TV brasileira, e que o novo reality pode apostar em referências históricas para cativar diferentes gerações.
Impacto cultural e econômico
Além de gerar receita publicitária — estimativas apontam que um reality de alta audiência pode faturar até R$ 12 milhões por trimestre — o programa tem potencial de influenciar moda, música e comportamento nas redes. A Record já está negociando contratos de licenciamento de produtos, desde roupas com a marca da casa até trilhas sonoras exclusivas, produzidas em parceria com gravadoras brasileiras.
Do ponto de vista regulatório, o Conselho Nacional de Justiça tem acompanhado de perto as discussões sobre privacidade de dados dos participantes, principalmente pelos elementos de IA mencionados. Ainda não há decisões, mas a expectativa é de que a Record apresente um termo de consentimento robusto antes da estreia.
Próximos passos e cronograma
Até o final de 2025, a produção deve concluir o casting e definir a localização da primeira temporada da casa móvel. Em 2026, a Record pretende lançar um teaser oficial durante o intervalo do BBB, aproveitando a alta de audiência. Se tudo correr como planejado, o programa estará no ar ainda no primeiro semestre de 2026, concorrendo por prêmios de audiência e, possivelmente, por indicações ao Emmy Internacional.
Enquanto isso, Boni segue promovendo o The Voice Brasil e reforçando que o novo reality será "uma experiência que o público nunca viu antes".
Perguntas Frequentes
Quando o reality de Boninho pode estrear na Record?
As negociações apontam para uma estreia em 2026, possivelmente no primeiro semestre, mas o horário definitivo ainda está sendo definido pela emissora.
Qual a relação entre Boninho e a Disney?
Boninho assinou contrato como showrunner com a Disney para desenvolver realities tanto para TV aberta quanto para plataformas de streaming, começando com o The Voice Brasil no SBT.
O que diferencia esse novo programa do Big Brother tradicional?
A proposta inclui interatividade em tempo real via app, perfis de participantes criados por IA e uma casa que se desloca entre diferentes cidades brasileiras a cada mês.
Como a saída de Boninho da Globo impactou a emissora?
A Globo substituiu Boninho por Rodrigo Dourado, que agora lidera o núcleo de reality. A mudança trouxe novas dinâmicas de produção, mas a emissora mantém a liderança no segmento.
Qual o papel de Boni nesse anúncio?
Boni usou seu Instagram para divulgar o projeto, reforçando a parceria entre seu filho e a Record, enquanto promovia o The Voice Brasil no SBT.
Lucas Santos
outubro 8, 2025 AT 03:09Prezados leitores, o anúncio de Boninho para a Record evidencia uma estratégia claramente orientada ao domínio da audiência nacional, sobretudo no horário nobre. A decisão de migrar o formato tradicional de confinamento para um modelo que incorpora IA e interatividade em tempo real demonstra uma visão de mercado que não pode ser subestimada. Contudo, tal inovação traz consigo riscos regulatórios consideráveis, sobretudo no que tange à privacidade dos participantes. Recomendo que os analistas de mídia acompanhem de perto as próximas movimentações desta empreitada, pois os impactos podem reverberar por todo o setor televisivo. :)
Larissa Roviezzo
outubro 18, 2025 AT 13:09Ah mas quem acredita que isso vai mudar o jogo ? Só mais um reality com a mesma fórmula, só que agora com “IA” e “casa móvel”. O público já cansou de tanto drama e vai ficar só de olho nas provocações de Boninho. Porque será que todo mundo finge que isso é novidade? É só marketing barato
Luciano Hejlesen
outubro 28, 2025 AT 23:09É imprescindível analisar a proposta sob uma ótica sistêmica. A introdução de perfis gerados por inteligência artificial não é meramente um capricho técnico; trata‑se de uma tentativa de manipular a narrativa do reality através de algoritmos predefinidos. Além disso, a “casa móvel” pode gerar logísticas complexas que, se mal executadas, comprometerão a integridade da produção. 🤔📊 No entanto, o ponto crítico reside na interatividade em tempo real: ao conceder ao público o poder de influenciar provas, cria‑se um novo patamar de engajamento, potencializando receitas publicitárias. Ainda assim, há a necessidade de safeguards robustos para evitar fraudes e manipulação de resultados. 😐
Marty Sauro
novembro 8, 2025 AT 09:09Ah, claro, porque quem nunca quis ser DJ de uma prova de resistência enquanto come pipoca, né? Só falta a gente poder escolher quem vai ser eliminado via emoji. Mas olha, se a Record conseguir fazer isso sem travar o sinal, parabéns, vocês realmente inventaram algo que ninguém pediu.
Aline de Vries
novembro 18, 2025 AT 19:09Gente, pensa aqui: se a gente conseguir transformar esse reality numa experiência real de aprendizagem, pode ser muito mais que entretenimento. Tipo, cada prova pode ensinar algo pra vida, tipo resiliência, trabalho em equipe, essas coisas que a gente costuma ver só em filme. Não sei, tô sentindo que tem potencial pra mudar a galera, se a produção quiser mesmo.